30 de agosto de 2018

TIREOIDE – OBESIDADE INTRA – ABDOMINAL – OBESIDADE VISCERAL – MENOPAUSA IN FOCO


RELAÇÃO INTIMA ENTRE ESSAS DOENÇAS (PATOLOGIAS), QUE EM SUA MAIORIA É REVERSÍVEL OU CONTROLÁVEL, MAS ESTÁ REPLETA DE MITOS E CRENÇAS INADEQUADAS, PROVOCANDO UM SOFRIMENTO DESNECESSÁRIO.
ATRAVÉS DOS HORMÔNIOS QUE PRODUZ, A GLÂNDULA TIREÓIDE INFLUÊNCIA QUASE TODOS OS PROCESSOS METABÓLICOS EM SEU CORPO. OS DISTÚRBIOS DA TIREOIDE PODEM VARIAR DE UM BÓCIO PEQUENO E INOFENSIVO (GLÂNDULA AUMENTADA) QUE NÃO PRECISA DE TRATAMENTO PARA O CÂNCER COM RISCO DE VIDA . OS PROBLEMAS MAIS COMUNS DA TIREOIDE ENVOLVEM PRODUÇÃO ANORMAL DE HORMÔNIOS DA TIREOIDE SEJA PARA MAIS OU PARA MENOS. EMBORA OS EFEITOS POSSAM SER DESAGRADÁVEIS ​​OU DESCONFORTÁVEIS, A MAIORIA DOS PROBLEMAS DE TIREOIDE PODE SER BEM ADMINISTRADA SE DIAGNOSTICADA E TRATADA ADEQUADAMENTE MESMO DESENCADEANDO A OBESIDADE INTRA-ABDOMINAL, OBESIDADE VISCERAL.

ALTERAÇÕES NOS VOLUMES SELECIONADOS DE TECIDO ADIPOSO PODEM AFETAR DIFERENCIALMENTE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA. ESTE ESTUDO FOI REALIZADO PARA AVALIAR AS RELAÇÕES TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS ENTRE OS VOLUMES DE TECIDO ADIPOSO VISCERAL (IVA), SUBCUTÂNEO (SAT), INTERMUSCULAR (IMAT) E PERICÁRDICO (PAT) DETERMINADOS PELA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, COM RESPECTIVAS ALTERAÇÕES NA REGIÃO VERTEBRAL E LOMBAR TORÁCICA. DENSIDADE MINERAL ÓSSEA TRABECULAR VOLUMÉTRICA VERTEBRAL (VBMD) E DIABETES TIPO 2, BAIXO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) E BAIXO PESO ESTÃO ASSOCIADOS A UM AUMENTO DO RISCO DE FRATURAS POR FRAGILIDADE, E A OBESIDADE TEM SIDO TRADICIONALMENTE PROTEGIDA DO ESQUELETO CONTRA FRATURAS PORQUE OS ESTEROIDES ADRENAIS ENDÓGENOS SÃO CONVERTIDOS EM ESTRADIOL E PORQUE O TECIDO ADIPOSO SERVE PARA ATENUAR A CARGA ÓSSEA DURANTE UMA QUEDA.

A MENOPAUSA É UM DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS NA VIDA DE UMA MULHER E TRAZ UMA SÉRIE DE MUDANÇAS FISIOLÓGICAS QUE AFETAM A VIDA DE UMA MULHER PERMANENTEMENTE. TEM HAVIDO MUITAS ESPECULAÇÕES SOBRE OS SINTOMAS QUE APARECEM ANTES, DURANTE E APÓS O INÍCIO DA MENOPAUSA. ESSES SINTOMAS CONSTITUEM A SÍNDROME PÓS-MENOPAUSA; ELES ESTÃO PREJUDICANDO EM GRANDE PARTE A MULHER E O MANEJO DESSES SINTOMAS TORNOU-SE UM IMPORTANTE CAMPO DE PESQUISA NOS ÚLTIMOS TEMPOS, E A MENOPAUSA SÓ OCORRE COM A EXAUSTÃO DO MEDIÇÕES BIOQUÍMICAS (HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE [FSH], ANTI-MÜLLERIAN [AMH], CONTAGEM DE FOLÍCULOS ANTRAIS [AFC], INIBINA B, INIBINA A, ESTROGÊNIO, ESTRADIOL, PROGESTERONA, FUNÇÃO TIREOIDIANA. ESSAS DISFUNÇÕES METABÓLICAS ESTÃO LIGADAS DIRETA E INDIRETAMENTE ENTRE SI.


FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA) – GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

As disfunções da tireoide, principalmente o hipotireoidismo, ou doença de Hashimoto uma doença auto-imune (geralmente hipotireoidismo de Hashimoto) que é uma patologia que leva a tireoidite, O termo "tireoidite" refere-se a "inflamação da glândula tireóide". Existem muitas causas possíveis de tiroidite. A tireoidite de Hashimoto, também conhecida como tireoidite linfocítica crônica, é a causa mais comum de hipotireoidismo nos Estados Unidos e quase todo o mundo ocidental incluindo um grande numero no Brasil. 

É uma desordem auto-imune em que os anticorpos dirigidos contra a glândula tireóide levam à inflamação crônica. Não se sabe por que algumas pessoas produzem anticorpos, embora essa condição tenda a ocorrer em famílias. Ao longo do tempo, no entanto, isso resulta em capacidade prejudicada da glândula tireóide para produzir hormônios da tireóide, levando ao declínio gradual da função e, eventualmente, uma tireóide hipoativa (hipotireoidismo). 

A tireoidite de Hashimoto ocorre mais comumente em mulheres de meia idade, mas pode ser vista em qualquer idade e também pode afetar homens e crianças. Além desse tipo de patologia em relação a tireoide, temos o hipotireoidismo por diminuição da função propriamente dita, muito frequente que leva a obesidade secundária, seja de revestimento, intra abdominal,  central e obesidade visceral, que é agravada invariavelmente com o passar da idade principalmente de forma mais precoce em mulheres,

principalmente associada a síndrome do diagnóstico de idade, sintomas do climatério – pré – menopausa - perimenopausa - menopausa, medições bioquímicas (hormônio folículo-estimulante [FSH], anti-müllerian [AMH], contagem de folículos antrais [AFC], inibina b, inibina a, estrogênio, progesterona, função tireoidiana com caracterização da própria obesidade ou não) e características de ultra-som (volume ovariano), determinando o nosso foco, embora existem outras diminuição de hormônios não tratadas neste trabalho prospectivo de nossa equipe, não menos importante, mas esses fatores fecham nossa proposta primaria de interligação de algumas situações extremamente comum, que são tratáveis ou compensáveis.

Doenças neoplásicas da tireoide quando tratada com substancias ionizantes, também levam ao hipotireoidismo a médio prazo, mas também é compensável. Na sequencia a menopausa está ligada aos demais fatores acima primária ou secundariamente por suas funções metabólicas. Em primeiro lugar, o aumento da atividade secretora adrenal torna disponíveis mais precursores androgênicos para a conversão em estrogênio nos tecidos periféricos. 

Em segundo lugar, a eficiência de conversão de androstenediona (A) em estrona (E1) é elevada em indivíduos obesos porque o tecido adiposo é o principal local de conversão tecidual. Terceiro, os níveis plasmáticos de SHBG (-Os níveis plasmáticos de proteínas ligadas a esteroides estão sob a influência dos níveis de estrogênios. É por isso que se estuda as mudanças na SHBG plasmática em mulheres estéreis que estavam sendo tratadas com gonadotrofinas (HMG-HCG).), que se liga ao estradiol (E2), estão deprimidos em indivíduos obesos e quantidades superiores às normais de estradiol no soro estão, portanto, disponíveis para atingir os tecidos da circulação. 

Estudos recentes demonstraram que os níveis de estrogênios e outros hormônios esteroides nos fluidos mamários são muito mais altos do que no soro, o que pode ser o resultado de síntese local ou aumento da captação da circulação. Não foram encontradas diferenças nos níveis de estrogênio do fluido da mama entre as mulheres normais e aquelas com doença da mama. 


Uma possível explicação pode ser a diferença nos níveis de antagonistas do estrogênio, como a progesterona, em outras palavras, a progesterona é um dos protetores da terapia de reposição hormonal (TRH) na possibilidade de auto defesa de câncer, e deve ser utilizada mesmo com histerectomia parcial ou total, segundo pesquisas dos cientistas; Clair P , Claustrat B , Brun J , Dechaud H , Thoulon JM, J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 1985; 14 (1): 19-25.
Portanto, todos esses fatores estão interligados e não deve ser considerado separadamente, pois isso pode ocorrer com qualquer Ser humano, e todas essas patologias podem sem reversíveis ou controlados pelo endocrinologista ou neuroendocrinologista quando bem indicado, eliminando muitos mitos e fantasias que se tratado como sempre foi pode ser até possível ocorrer,


TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH)

mas um profissional experiente com visão holística sobre hormônio, poderá da-lhe uma boa qualidade de vida sem todas as intercorrências descritas, além disso a medicina progride logaritimicamente.

Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino

CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

COMO SABER MAIS:
1. Uma nova meta-análise (análise de dados com o resultado de dados de vários estudos) intensiva examinou a redução da pressão arterial em diabéticos e encontrou uma clara redução dos casos de risco de ocorrência de infarto do miocárdio um tempo após a manutenção da pressão arterial mais baixa… 

2.Descobertas recentes, nomeadamente hormônios leptina e adiponectina, revisa a noção de que os adipócitos são simplesmente um depósito de armazenamento de energia do corpo. Em vez disso, os adipócitos são também órgãos endócrinos, com várias funções metabólicas na regulação da fisiologia de todo o organismo… 

3.Após 24 meses, a densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar aumentou significativamente nos pacientes tratados com o hormônio de crescimento (HGH) do que naqueles que receberam a substância inócua… 

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências bibliográficas


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